Um projeto para a valorização dos artistas locais

Todos os meses uma obra para você colecionar.
Confira, abaixo, os artistas participantes:

Obras


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Localização

Marlon Diego

Outubro | 22

E ai, pessoal! Tô aqui pra dividir algo especial com vocês. Mas antes, quero falar sobre a primeira foto desse post. Avistei esses meninos brincando de La Ursa e achei uma cena linda. Morava em outro bairro, não saia muito de casa pra passear pelas ruas e não costumava fotografar lá. Foi uma das primeiras fotos que fiz no local, em 2016. Anos depois, quando a vejo pendurada na parede de casa, percebo o quão grande e forte é aquela cena. Garotos negros, de quebrada, brincando, sorrindo. É felicidade genuína. Gosto das expressões, gosto do que vejo. A felicidade dos meus irmãos, dos meus iguais. Sinto que encurta a distância entre nós, fotógrafo e fotografado. Por anos achei que a "La Ursa do Janga" tinha sido uma foto despretensiosa, mas hoje eu vejo que é quase um espelho, só não tinha percebido ainda. Agora, a notícia que eu quero dar: Tô muito feliz em ter a @loc.audiovisual e o @atelierdeimpressao como parceiros e por ser o artista que dá o pontapé inicial nesse projeto incrível que é a Coleção Estandarte. Quando dividi a ideia com @caio_danyalgil e vi a reação dele, fiquei extremamente empolgado e não imaginei que fosse acontecer tão rápido. Essa foto foi feita na rua e, por isso, expô‑la na rua é muito especial. Eu fotografo por e pra isso, pra dividir. Obrigado! ✊🏾 Marlon Diego, Jornalista e Fotógrafo.

Lidiane Mota

Novembro | 22

A série "Castanha" tem como cenário um jardim, na casa onde passei minha infância, cujo alicerce é o cajueiro que lá existe há mais de 30 anos. Observando ao longo dos anos, estações e diferentes horas do dia, acompanhei as múltiplas formas que esta árvore define e influencia seu entorno, o transformando em um ecossistema particular de onde todos os elementos partem. A nível afetivo, percebi estes mesmos ciclos em paralelo à própria história, às gerações da minha família, e evolução pessoal. Castanha representa o início e o fim, a morte e a vida, a semente e o fruto. Representa também o caminho, a harmonia, o fluxo orgânico de tudo o que é. É uma alegria imensa ter essa foto, "A Expansão do Ser", integrando a segunda edição da coleção Estandarte em parceria com a @loc.audiovisual e @atelierdeimpressao! Um pedacinho de mim itinerante na motoca da LOC nesse mês de novembro, que vai ser uma lindeza compartilhar 🧡

Helia Scheppa

Dezembro | 22

Minha primeira viagem de férias sem equipamento fotográfico. Levei apenas o celular. Fui para os Lençóis Maranhenses, em 2013, e lá construí uma paisagem que me transportasse a um mundo além da realidade. A sobreposição da areia de textura que lembrava e se confundia com a do mar, as pessoas caminhando em diferentes direções, como se estivessem em outro planeta. Uma suposição de vivenciar a cena em um sonho, um portal acessível a várias interpretações. Essa foto foi escolhida para fazer parte do Coleção Estandarte, da @loc.audiovisual, em parceria com o @atelierdeimpressao . A imagem também fez parte da minha primeira exposição individual de fotos com celular, “Paisagens Oníricas”, realizada na @arte_plural_galeria , e teve a curadoria de @simonettapersichetti . Minha gratidão a @rodolfoloepert e @caio_danyalgil pelo convite e ao meu irmão de coração @gustavobettini pela edição ❤️

Hugo Muniz

Janeiro | 23

Na brincadeira do Cavalo Marinho, Mateu e Bastião são contratados pelo Capitão e formam a dupla responsável por cuidar da festa que acontece no seu terreiro. Já esses dois aí da foto ‑ Borba e Nunes ‑ fazem o mesmo, só que na vida real e com a missão de cuidar do folguedo, fazendo o mesmo continuar de pé. São vidas dedicadas a construir saberes, existir e resistir, mantendo viva uma das mais antigas brincadeiras populares do estado de Pernambuco. Dar continuidade as nossas tradições é essencial, até porque um povo sem cultura é um povo sem história. E eu trouxe isso aqui por uma razão… Fui convidado para fazer parte da Coleção Estandarte da @loc.audiovisual desse mês. A LOC é uma plataforma de equipamentos compartilhados e possui esse projeto em que todo mês um artista tem seu trabalho divulgado, seja na bag da moto ou com as miniaturas distribuídas para seus clientes. Fiquei feliz demais com o convite e também pela oportunidade de levar pro povo um pouquinho dessa brincadeira que sou apaixonado!

Alicia Cohim

Fevereiro | 23

Gosto de pensar que minha fotografia é uma conversa entre meu conjunto de memórias particulares ‑ quase sempre relacionadas à natureza ‑ e os contos de fadas. Falar sobre essa imagem é apresentar como acontece essa relação. Eu sempre ia à praia quando criança e acabei criando um carinho muito especial pelo mar por causa disso. Eu adorava a ideia de ter pedaços dele comigo através das conchas que eu, pouco a pouco, ia colecionando. Algum tempo mais tarde, descobri a lenda das selkies, criaturas mitológicas que vivem como focas no mar, mas que conseguem mudar de pele para viverem como humanas na terra. Quando capturadas na sua forma humana, as selkies não conseguem retornar ao mar sem a sua pele. Gosto de pensar que, nessas condições, uma selkie também colecionaria conchas como memórias do mar. De certa forma, é tudo sobre memória e saudade, do mar e da infância ‑ quando a cabeça é um terreno mais fértil e consegue habitar vários universos de uma vez. ____ É com muita alegria que essa imagem está participando da coleção Estandarte da @loc.audiovisual, uma plataforma incrível com um propósito maravilhoso! Obrigada pelo convite, tô feliz demais em poder participar disso.

Caio Danyalgil

Março | 23

Miragem é um projeto de intervenções fotográficas com microlâmpadas de led nos morros de Cana de Açúcar, ligadas a partir da energia gerada por um motor a etanol. A luz acompanha a terra, realçando seu desenho e sua força, que alimenta uma natureza dura. Estruturas de ferro, cabo de aço, led e fios foram construídas com Anderson Costa e Valdemir Pessoa. Marcus Cabral fez o tratamento das imagens. Feliz em apresentar o resultado na Coleção Estandarte, programa da LOC que distribui obras de artistas em miniaturas fineart e, também, circula a cidade com o trabalho estampado na motinha.

Brenda Alcântara

Abril | 23

A cor sempre foi um elemento presente na minha fotografia. A síntese que se apresentava entre as pautas, a minha identidade. Ao longo dos anos, no meio desse universo color, em 2018 eu iniciei um projeto chamado ‑ A fórmula da Pigmentação, que consistia em vivenciar o processo de construção de identidade de pessoas albinas e no que permeava a sua existência perante a uma sociedade que não os contempla em nenhuma política pública. Como já dizia Kauan, personagem na foto escolhida ‑ "nem branco o suficiente para ter privilégios, nem preto como os seus pais, para ser acolhido". É uma alegria imensa ter essa foto integrando a Coleção Estandarte da @loc.audiovisual em parceria com o @atelierdeimpressao! Um pedaço de mim se ressignifica toda vez que esse projeto se propaga por novos horizontes. Um convite ao que acredito.

Gustavo Bettini

Maio | 23

Entremeios é um projeto onde eu e Lia abraçamos o sertão, e fomos abraçados por ele, em cada simples experiência vivida. O frio de madrugada muito mais severo do que se imagina, a luz do luar e das estrelas muito mais encantadoras do que se consegue explicar. Um sertão que se mostrou ainda mais inexplorado e surpreendente, em que é possível ver as horas no relógio apenas sob a iluminação natural da lua, e que os casacos são companheiros necessários no guarda-roupa de quem enfrenta as baixas temperaturas ao relento da virada da noite. Entremeios revela um olhar sobre um sertão desconcertante, de uma luz inimaginável, de pessoas que em poucas palavras e muitos gestos de solidariedade te deixam entrar na sua essência, te chamam pra dormir na sua casa, te entregam de uma xícara de café quente à chave da igreja, sem pedidos, numa entrega espontânea. Mergulhamos neste universo, vivemos um tempo diferente, inclusive tecnicamente, chegando até uma hora de câmera exposta para capturar cada imagem. O nascimento de uma imagem era o enfrentamento de vários estímulos, um desvendar de mundo com olhos fechados para compartilhar esta experiência, que diz muito desse jeito tão sertanejo, que tem tanta certeza da ausência da chuva que deixa a mesa de sinuca ao ar livre na calçada, que faz homenagem às suas crenças e à família na parede mais importante da sala, que preserva com orgulho seus costumes, tradições, e que reverencia com sabedoria o tempo, os medos, e a sua natureza. Estamos muito felizes com o convite da @loc.audiovisual, que neste mês de maio, nos convidou e escolheu essa imagem para a Coleção Estandarte. Uma grande honra que meus amigos @rodolfoloepert e @caio_danyalgil proporcionaram. Vale lembrar que @loc.audiovisual é parceira do @atelierdeimpressao. Só coisa boa!

Teresa Maia

Junho | 23

A foto é um recorte de um trabalho feito na maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Na contramão total das urgências e tensões dos grandes centros, foi uma experiência pulsante trilhar por dentro de uma mata primária, ouvir como um mantra a sonoridade da floresta, conhecer e fotografar uma diversidade de plantas e árvores gigantescas e seculares, como a sumaúma, considerada a “ mãe de todas as árvores”, e testemunhar como a floresta ainda pode ser explorada de forma sustentável e continuar viva. A floresta nos convida a recuperar os sentidos, a voltar o olhar para dentro, a baixar a câmera e a respirar. Agradeço o convite da @loc.audiovisual para participar da Coleção Estandarte neste mês de junho e ao @atelierdeimpressao pela parceria de sempre.

Bruno Vilela

Julho | 23

Ofélia é uma fotografia produzida pelo artista plástico Bruno Vilela na Chapada Diamantina em 2010. Resultado do Prêmio FUNARTE de incentivo as artes plásticas. Uma fronteira entre o cinema e a fotografia. Locação, atriz, figurino, lente 35mm. Todo o processo do cinema para apenas um clique. A atriz boiando com um vestido branco, de linho, no Rio de águas escuras, parece voar em direção à luz. Não é mais a personagem de Hamlet morta, boiando passiva nas águas. Minha Ofélia está voando em direção a outra vida. Seguiu consciente para outra existência. O reflexo das árvores, formando uma estrada refletida no rio, é o caminho que ela escolheu. Bem longe do príncipe que a rejeitou.

Ashlley Melo

Setembro | 23

Sempre procurei contar histórias através do olhar das pessoas que fotografo, mesmo que inconscientemente e com essa fotografia não foi diferente. Quando vi esse senhor que caminhava a passos lentos mas bem atento ao que acontecia, me chamou atenção. Ele vestia uma camisa vermelha de botão, uma calça suja de barro e um chinelo de dedo desgastado nas pontas. Ele não sorria. A princípio não tinha reparado o nome que carregava na cabeça mas quando cheguei mais perto levei um tapa: brasil. Pra mim, aquele momento e aquele senhor retratavam explicitamente o que o nosso país é: desigual. Sem querer, ele me contou sua história através do seu olhar. Me pegou de jeito. Me fez me sentir estranha ao ver o quanto de pessoas invisíveis carregam esse país nas costas, ou até mesmo, na cabeça. Não consigo lembrar o nome dele. Queria poder lembrar, mas por hora o chamo de resistência. Foto feita no sertão do pajeu em abril de dois mil e vinte três no assentamento do mst hugo chavez. Agradeço demais a LOC por me convidarem pra fazer parte dessa coleção repleta de gente talentosa e contadoras de histórias.

Sérgio Maranhão

Outubro | 23

Me vejo como um amante do cotidiano, um observador obcecado pelo trivial. Essa foto é um dos meus flagrantes do chão, dos costumes e da fé do nosso povo. Ela é um fruto das minhas andanças pelos interiores de Pernambuco. Dessa vez, pelo município de São Joaquim do Monte, terra da tradicional Romaria de Frei Damião, que nesta edição completou 30 anos. Na fotografia, optei por fazer do povo, o motivo da imagem. O ponto de emancipação que contrasta com a encandiante claridade. E que, com os olhares direcionados para fora do quadro, de costas para o monumento, procuram mais. Buscam além. Vim aqui falar sobre essa imagem por uma razão. Para minha alegria, fui convidado pelo pessoal da LOC, em parceria com o ADI para participar da Coleção Estandarte.

Felipe Correia

Fevereiro | 24

Parafraseando Mauricio Lissovsky, “Todo ato fotográfico dura o tempo que nos resta. Toda fotografia é a última, principalmente a próxima.” Fotografia se torna movimento. As fotografias que guardo são pedaços de mim, que se foram com o tempo, são lembranças profundas daquilo que me atravessou, que decidi fotografar pra ficar como recordações dos mares da vida que naveguei, são memorias fortes, daquilo que um dia se foi presente, literalmente um presente da vida. Fotografar me faz relembrar do porquê estar vivo, me mostra por entender a preciosidade das escolhas e dos acasos, do momento e do presente, como uma grande dança, um giro, um rodopio no tempo, um furacão veloz e ao mesmo tempo uma câmera lenta. Essa fotografia em especial me leva inclusive para o tempo dos carnavais do ano passado, em Caruaru, nas previas chamada Sucata, em um momento muito especial, com alguém que me ensinou sobre marés da vida e levezas, sobre tempo, sobre a impermanência da vida e as luzes especiais de dias comuns. Que celebremos à vida, que lembremos de festejar, que é um direito nossas celebrações. @Ceudeazular é uma grande artista, produtora cultural, fotografa e que se faz presente nessa imagem.

Alícia Souza

Março | 24

O beijo. Na série Afetos, exploro o toque de forma simples e encantadora. Pode ser o sol te dando um carinho, o cheiro do seu amor ou até um abraço de amigo. No final, tudo se resume a uma coisa: afeto. Essa série é pra todos que se identificam com esse sentimento, que sentem falta e também para os que se inspiram ao experienciar. A arte é assim, transborda dos artistas e alcança o outro. Quero agradecer à LOC pelo convite para participar da Coleção Estandarte. E por apoiar tantos outros artistas da cena recifense.